Questões de Filosofia do Direito

Segundo Norberto Bobbio, o ordenamento jurídico não tolera antinomias, e suas normas distinguem-se nos âmbitos da validade
    A) temporal, espacial, pessoal e imperativa.
    B) temporal, autorizativa, pessoal e material.
    C) hierárquica, espacial, pessoal e material.
    D) temporal, espacial, pessoal e material.
    E) temporal, espacial, de finalidade e material.
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Acerca de regras e princípios, consoante Robert Alexy, assinale a opção correta.
    A) Quando há colisão entre princípios, um deles será invalidado.
    B) Quando há conflito entre regras, uma delas deverá, necessariamente, ser invalidada.
    C) Entre regras há colisão; entre princípios, conflito.
    D) O sopesamento pode solucionar a colisão entre princípios.
    E) A colisão entre princípios ocorre na dimensão da validade.
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Segundo Norberto Bobbio, a norma jurídica do dispositivo normativo que afirma “Ninguém pode ser privado, por motivos políticos, da capacidade jurídica, da cidadania, do nome” pode ser classificada como norma que
    A) permite comandar.
    B) proíbe comandar.
    C) proíbe proibir.
    D) comanda proibir.
    E) comanda comandar.
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Filosofia do Direito - Moral e Ética - Instituto Quadrix - 2020 - CRN - 2° Região (RS) - Assistente Administrativo

Quanto à ética e à moral no serviço público, julgue o item.


A deontologia é a parte da filosofia que estuda a moral, as consequências da ação, os deveres e as obrigações.

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O conflito entre uma norma especial anterior e uma norma geral posterior classifica-se como
    A) antinomia de primeiro grau real e deve ser resolvido pelo critério hierárquico.
    B) antinomia de primeiro grau aparente e deve ser resolvido pelo critério temporal.
    C) antinomia de segundo grau real e somente pode ser resolvido por decisão de corte constitucional.
    D) antinomia de segundo grau aparente e deve ser resolvido pelo critério da especialidade.
    E) antinomia insuperável e somente pode ser resolvido por solução do Poder Legislativo.
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Segundo o grupo de teorias críticas do direito, é incorreto afirmar:
  • A. A sociedade, como categoria do pensamento crítico, é vista não como ordem e progresso, mas como movimento social, ou seja, organização dos movimentos sociais de grupos marginalizados que tendem à ascensão social, em conflito com indivíduos e grupos que tendem à manutenção do “status quo”.
  • B. A ideologia, como categoria do pensamento crítico, é a imagem que a sociedade projeta dela mesma e dos indivíduos e agrupamentos que a integram, geralmente inconsciente e manipulada por meio dos instrumentos de que dispõem os segmentos dominantes, no sentido de induzir comportamentos que atendam a seus interesses. Entre esses instrumentos, destacam-se a mídia, a educação e a indústria cultural.
  • C. A alienação, como categoria do pensamento crítico, significa o desconhecimento do conteúdo da lei pelo homem médio.
  • D. A práxis, como categoria do pensamento crítico, é sua dimensão ética e importa a tarefa de engajamento político do jurista na defesa dos direitos fundamentais do homem, como ser humano e como cidadão, e a utilização das expressões históricas do direito para construção e reconstrução da sociedade e do próprio direito como justiça.
  • E. A dialética da participação é também uma dialética da transformação, a qual pressupõe um projeto político ao nível da consciência dos cidadãos, mas principalmente ao nível da teoria social, econômica, política e jurídica.
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Sobre a chamada sociedade de risco, é incorreto afirmar:
  • A. A sociedade global de risco é reflexiva em três sentidos: é tema para si própria, pois os perigos globais criam afinidades globais; a percepção do caráter global da ameaça que a civilização representa para si própria possibilita a revitalização da política nacional para a formação e configuração de instituições internacionais cooperantes; ocorre a eliminação dos limites da esfera política, surgindo constelações de “subpolítica” global e direta que relativizam e contornam as coordenadas e coligações da política baseada em Estados-nação, podendo conduzir a “alianças” mundiais de “convicções” que se excluem reciprocamente (surgimento da “sociedade civil mundial”).
  • B. Os riscos globais têm como características a deslocalização, a imprevisibilidade e a nãocompensabilidade.
  • C. Quando são antecipadas catástrofes cujo potencial de destruição ameaça todos, o cálculo do risco mais adequado é o baseado na experiência e na racionalidade, excluindo-se fatores especulativos como imaginação, suspeita, ficção e medo.
  • D. Risco pressupõe decisão e gera assimetria entre aqueles que o assumem e o definem, e aqueles aos quais o risco é imposto, que sofrem as consequências dos efeitos secundários não vistos, ainda que não tenham participado da tomada de decisão.
  • E. Risco significa a antecipação da catástrofe.
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Levando em consideração o trecho acima, assinale a afirmativa que apresenta a perspectiva de Rousseau sobre como se coloca o problema da desigualdade.

  • A. As desigualdades naturais são a causa das desigualdades morais, uma vez que as diferenças naturais se projetam na vida política.
  • B. As desigualdades naturais são inaceitáveis; por isso, o homem funda a sociedade civil por meio do contrato social.
  • C. As desigualdades naturais são aceitáveis, mas as desigualdades morais não o são, pois consistem em privilégios de uns sobre os outros.
  • D. Todas as formas de desigualdade consistem num fato objetivo, devendo ser compreendidas e toleradas, pois elas geram o progresso humano e produzem mais bens do que males.
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Sobre as reflexões jusfilosóficas acerca do estado de exceção, é correto afirmar:
  • A. Para Giorgio Agamben, o estado de exceção, hoje, atingiu exatamente seu máximo desdobramento planetário. O aspecto normativo do direito pode ser, assim, impunemente eliminado e contestado por uma violência governamental (...).
  • B. Para Carl Schmitt, a norma fundamental [grundnorm] é a instauração do fato fundamental da criação jurídica e pode, nestes termos, ser designada como constituição no sentido lógico-jurídico.
  • C. Para Giorgio Agamben, todo Direito é ‘direito situacional’. O soberano cria e garante a situação como um todo na sua completude. Ele tem o monopólio da última decisão.
  • D. Para Carl Schmitt, o estado de exceção tende cada vez mais a se apresentar como paradigma de governo dominante na política contemporânea.
  • E. Para Hans Kelsen, soberano é quem decide sobre o estado de exceção.
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Hans Kelsen, em sua teoria pura do direito, define como elemento primordial para a análise científica do fenômeno jurídico:
  • A. os fatos sociais.
  • B. as normas.
  • C. os valores.
  • D. os princípios e as regras
  • E. o poder coercitivo.
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