Psicologia - Psicopatologia - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Hospital Universitário de Brasília (HUB) (2ª edição) - Multiprofissional em Oncológica
Luiz, 4 anos de idade, acompanhado de sua mãe, compareceu ao ambulatório de saúde mental infanto-juvenil de sua região. A mãe relatou que havia vindo ao ambulatório a pedido da escola, que diz não saber mais como lidar com a criança. “Eles dizem que meu filho não para quieto, não realiza as atividades e não se importa com as outras crianças. Passa boa parte do recreio sozinho, brincando de trem. A professora afirma que ele não brinca nem quer outra coisa…só o bendito desse trem. E disse também que tudo dele é pintado com a cor vermelha. Por vezes, parece que não escuta. Fica no mundo dele. Não reconhece nem as letras do próprio nome” (sic). De acordo com a mãe, esses comportamentos divergem significativamente daqueles que comparecem no âmbito familiar. “Meu filho não parece em nada com esse que relatam. Em casa, brinca com todos os brinquedos, apesar de preferir trens. Desenha e pinta com todas as cores; interage com o irmão; brinca com as crianças do prédio. O que mais me preocupa é que ele segura muito o cocô. Passa 7 dias sem ir ao banheiro. Fica irritado, impaciente, em contrapartida, faz xixi na cama à noite, ao menos uma vez por semana. Demorou a falar. Até hoje, fala umas palavras erradas e troca as letras. Além disso, tem momentos de explosões de raiva. Quando alguma coisa não sai do jeito que ele quer, tem uns acessos de fúria: grita, se joga no chão, bate a cabeça na parede… É um caos. Tentamos não contrariá-lo, pois não sabemos como agir com ele” (sic).
Considerando o caso clínico precedente, o desenvolvimento infantil normal e patológico, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) e a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), julgue os itens que se seguem.
Luiz apresenta um transtorno específico do desenvolvimento das habilidades escolares, que pode ser caracterizado por sua dificuldade de manter a atenção e pelo atraso de fala e troca de fonemas.- C. Certo
- E. Errado
Psicologia - Psicopatologia - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Hospital Universitário de Brasília (HUB) (2ª edição) - Multiprofissional em Oncológica
Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).
Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue os itens subsecutivos.
A violência é entendida como quaisquer atos ou omissões de pais, parentes e responsáveis que redundem em dano físico, emocional, sexual e moral às vítimas.- C. Certo
- E. Errado
Psicologia - Psicopatologia - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Hospital Universitário de Brasília (HUB) (2ª edição) - Multiprofissional em Oncológica
Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).
Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue os itens subsecutivos.
Nanda apresenta transtorno de estresse pós-traumático, possível efeito da violência psicológica sofrida.- C. Certo
- E. Errado
Psicologia - Psicopatologia - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Hospital Universitário de Brasília (HUB) (2ª edição) - Multiprofissional em Oncológica
Nanda, de 5 anos de idade, chegou ao ambulatório de saúde mental de sua região acompanhada de sua mãe e seu padrasto para avaliação. A mãe relatou que a criança passa a semana com o pai e que usufrui apenas dos finais de semana com a filha, de acordo com determinação judicial. A genitora alega histórico de agressões pelo ex-companheiro, desde a gestação. Nanda presenciou vários dos “ataques de fúria” do pai, de acordo com relato da mãe. A mãe declarou ter tido depressão pós-parto e crises de ansiedade, não tratadas. “Desde que me entendo por gente, sou triste. Quando Nanda nasceu, eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Precisei ser internada. Tomei medicação enquanto estive no hospital. Depois que recebi alta, não voltei mais. Os remédios me deixavam dopada. Consegui um emprego e logo engravidei do meu atual marido. Não tenho como deixar meu emprego para cuidar de Nanda, mas estou disposta a tudo pela minha filha depois que descobri que a madrasta não a aceita. Além disso, o pai de Nanda, agora, agride a atual esposa. Acho que ele nunca irá parar” (sic). Relatou ainda que a filha “fala” à noite e tem o sono muito agitado. Chora “pelos cantos” e fica calada quando é indagada sobre qualquer coisa que envolve o contexto paterno, até mesmo coisas cotidianas referentes à rotina e esfera escolar. Havia duas semanas se recusava a se alimentar, o que já ocasionara duas entradas no pronto-socorro. “Parece que não tem vontade de nada. Nada chama sua atenção. Não vejo mais o brilho no olhar da minha filha. Me vejo nela quando eu tinha a mesma idade” (sic).
Considerando o caso clínico apresentado, a temática da violência e a atuação do profissional de saúde, julgue os itens subsecutivos.
Sendo identificada a violência, caberá ao profissional de saúde a realização da notificação, compreendida não como instrumento de denúncia, mas de proteção à criança.- C. Certo
- E. Errado
Psicologia - Psicopatologia - Instituto Americano de desenvolvimento (IADES) - 2018 - Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - PA (IGEPREV/PA) - Técnico Previdenciário B
- A. neurose profissional.
- B. síndrome de fadiga.
- C. transtorno de personalidade antissocial.
- D. neurose psicossomática.
- E. delirium tremens.
Psicologia - Psicopatologia - Instituto Americano de desenvolvimento (IADES) - 2018 - Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - PA (IGEPREV/PA) - Técnico Previdenciário B
- A. Despersonalização e sensação de perseguição.
- B. Reduzida realização pessoal no trabalho e sensação de perseguição.
- C. Exaustão emocional e esgotamento cognitivo.
- D. Exaustão emocional e despersonalização.
- E. Reduzida realização pessoal no trabalho e esgotamento cognitivo.
Psicologia - Psicopatologia - MSConcursos - 2018 - Secretaria da Administração Penitenciária - SP (SAP/SP) - Agente Técnico de Assistência a Saúde
- A. É uma subcategoria da psiquiatria e a ela se reporta.
- B. Busca estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental do indivíduo.
- C. Estudo das patologias mentais.
- D. Estudo das anormalidades mentais.
- E. O termo é de origem grega; psykhé significa alma e patologia, estudo das doenças, seus sintomas.
Psicologia - Psicopatologia - Instituto Quadrix - 2018 - Conselho Federal de Psicologia (CFP) - Psicólogo
Em relação aos transtornos da aprendizagem específica, julgue os itens a seguir.
I Podem atingir as áreas de leitura, expressão escrita e matemática.
II Constituem deficits globais de aprendizagem.
III São causados por fatores de ordem emocional e por questões de estrutura familiar.
Assinale a alternativa correta.
- A. Nenhum item está certo.
- B. Apenas o item I está certo.
- C. Apenas o item II está certo.
- D. Apenas o item III está certo.
- E. Todos os itens estão certos.
Psicologia - Psicopatologia - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Fundação Universidade de Brasília (FUB) (2ª edição) - Médico Residente Multiprofissional em Atenção Oncológica
- C. Certo
- E. Errado
Psicologia - Psicopatologia - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Fundação Universidade de Brasília (FUB) (2ª edição) - Médico Residente Multiprofissional em Atenção Oncológica
- C. Certo
- E. Errado