Questões de Filosofia

Leia o seguinte diálogo, entre Adso de Melk e Guilherme de Baskerville, personagens do romance "O nome da rosa", de Umberto Eco, cuja história se passa na Itália no final do ano de 1327.

As duas lacunas do texto são preenchidas corretamente por:

  • A. essencialismo e neoplatonismo.
  • B. nominalismo e essencialismo.
  • C. patrística e neoplatonismo.
  • D. patrística e realismo.
  • E. realismo e nominalismo.
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Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue os itens a seguir.

Uma das grandes dificuldades dos filósofos pré‐socráticos era explicar a diversidade do mundo, sendo assim, afirmavam que este derivava de um princípio único.
  • C. Certo
  • E. Errado
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O trecho abaixo aborda os temas da natureza e da cultura:

“Não são, portanto, a razão, a afetividade, nem mesmo a linguagem que distinguem, em última análise, os seres humanos, mesmo que, à primeira vista, esses diversos elementos possam parecer discrimi-natórios. Quem tem um cão sabe perfeitamente que o cão é mais sociável e até muito mais inteligente do que alguns seres humanos! Nesses dois aspectos só diferimos dos animais pelo grau, do maior ao menor, mas não de modo radical, qualitativo. O critério de diferenciação entre o homem e o animal reside em outro ponto. Rousseau vai situálo na liberdade, ou, como exprime por meio de uma palavra que vamos analisar, na “perfectibilidade”. No animal, a natureza fala o tempo todo e fortemente, tão fortemente que ele não tem a liberdade de fazer nada além de obedecer lhe. No homem, ao contrário, domina certa indeterminação: a natureza está presente de fato, e muito, como nos ensinam todos os biólogos. Contudo, o homem pode afastar se das regras naturais, e até criar uma cultura que se opõe a elas. Por exemplo, a cultura democrática que vai tentar resistir à lógica da seleção natural para garantir a proteção dos mais fracos” (FERRY, L. Aprender a viver. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 130133. Adaptado).

Segundo o texto de Luc Ferry, seguindo o pensamento de Rousseau, o que diferencia homem do animal é a

  • A. afetividade, que permite aos homens demonstrar suas emoções para com o outro.
  • B. comunicação, que permite aos homens estabelecer estratégias de ações conjuntas.
  • C. liberdade, que permite aos homens superar as regras naturais e fazer cultura.
  • D. perfectibilidade, que permite ao homem ser a única criatura perfeita no reino da natureza.
  • E. programação genética, que permite aos homens, e não aos animais, construir culturas.
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Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue os itens a seguir.

A recusa do mito, iniciada pelos pré‐socráticos, teve sua consecução com Platão, que finalmente colocou a filosofia em bases exclusivamente naturais.
  • C. Certo
  • E. Errado
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Leia o texto a seguir:

“Um dos modos talvez mais simples e menos polêmicos de se caracterizar a filosofia é através de sua história: forma de pensamento que nasce na Grécia antiga, por volta do séc. VI a.C. Os primeiros filósofos Tales, Anaxímenes e Anaximandro surgem nas colônias gregas do Mediterrâneo oriental, no mar Jônico, que eram importantes postos comerciais e onde reinava um certo pluralismo cultural, com a presença de diversas línguas, tradições, cultos e mitos. É possível que a influência de diferentes tradições míticas tenha levado à relativização dos mitos. Por isso, os filósofos da escola jônica buscam uma explicação do mundo baseada essencialmente em causas naturais e através de uma discussão aberta, na qual todos podiam participar com seus argumentos” (MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 19-22. Adaptado).

Segundo Marcondes, uma das condições para o surgimento do pensamento filosófico na Grécia antiga foi a mentalidade

  • A. aberta e tolerante dos comerciantes gregos com relação aos diferentes mitos.
  • B. aberta e tolerante dos comerciantes gregos com relação aos fenômenos naturais.
  • C. filosófica reinante nas colônias gregas do Mediterrâneo oriental.
  • D. mítica dos comerciantes gregos da Jônia com relação aos fenômenos naturais.
  • E. reacionária dos comerciantes gregos com relação aos mitos bárbaros.
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Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue os itens a seguir.

Sabendo‐se que, para Aristóteles, o tempo é a medida do movimento segundo o antes e o depois, infere‐se que este filósofo ainda adotava estruturas caras à descrição mítica do mundo.
  • C. Certo
  • E. Errado
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Leia o texto a seguir:

“Até agora se supôs que todo o nosso conhecimento tinha que se regular pelos objetos; porém todas as tentativas de mediante conceitos estabelecer algo a priori sobre os mesmos, através do que ampli-aria o nosso conhecimento, fracassaram sob esta pressuposição. Por isso tente-se ver uma vez se não progredimos melhor nas tarefas da metafísica admitindo que os objetos têm que se regular pelo nosso conhecimento” (KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 12. Adaptado).

Nesta passagem, Kant apresenta sua proposta de fazer uma “revolução copernicana” na metafísica, que consistiria em fazer com que o conhecimento do objeto dependesse de

  • A. características intrínsecas ao objeto conhecido.
  • B. experiências feitas pelo próprio sujeito cognoscente.
  • C. princípios transcendentes ao sujeito empírico.
  • D. princípios cognitivos pertencentes ao sujeito transcendental.
  • E. um conjunto de conhecimentos inatos ao sujeito.
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Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue os itens a seguir.

Aristóteles abraçava o atomismo, em sua filosofia natural, para, com isso, abandonar de vez as explicações de caráter religioso acerca da existência das coisas.
  • C. Certo
  • E. Errado
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Leia o texto a seguir:

“Segundo Koyré, a Revolução científica do século XVII causou a destruição do cosmos como concep-ção do mundo como um todo finito, fechado e ordenado hierarquicamente e a sua substituição por um universo indefinido e infinito que é mantido coeso pela identidade de seus componentes e leis funda-mentais. Isso implicou o abandono, pelo pensamento científico, de todas as considerações baseadas em valores” (KOYRÉ, Alexandre. Do mundo fechado ao universo infinito. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006, p. 6. Adaptado).

De acordo com o texto acima, uma característica do novo pensamento científico, que surge com a Revolução científica, é a

  • A. destruição da ideia de cosmos aberto.
  • B. hierarquização matemática das leis da natureza.
  • C. indefinição da ordem do universo.
  • D. passagem do mundo infinito para o determinado.
  • E. separação radical entre fatos e valores.
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Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue os itens subsequentes.

Ao elencar e explicar as diversas formas de se dizer o Ser, Aristóteles faz imbricar, em parte, sua teoria do conhecimento com sua metafísica.
  • C. Certo
  • E. Errado
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