Filosofia - Filosofia - Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC) - 2018 - Secretaria de Estado de Educação - MG (SEE/MG) - Professor de Educação Básica
Leia o texto a seguir: “Porque enquanto cada homem detiver seu direito de fazer tudo quanto queira, todos os homens se encontrarão numa condição de guerra.” (HOBBES, T. Leviatã. SP: Nova Cultural, 2004. p. 114. Adap-tado)
O pensador inglês Thomas Hobbes acredita que, para evitar a guerra, os homens devem se associar e determinar a autoridade de um poder central (o Estado), capaz de assegurar a paz entre seus mem-bros. Essa autoridade precisa
- A. construir um ambiente de diálogo.
- B. garantir os desejos individuais.
- C. instituir o estado de natureza.
- D. limitar as liberdades individuais.
- E. respeitar as decisões comuns.
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No texto acima, Sartre se refere ao primeiro princípio do existencialismo: a existência precede a es-sência.
Segundo esse princípio, somente os seres humanos possuem liberdade, porque são os únicos seres que agem de acordo com um projeto
- A. de vida boa revelado por Deus.
- B. definido pela natureza humana.
- C. determinado pelas circunstâncias.
- D. existencial determinado pelo destino.
- E. por eles mesmos concebidos.
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Leia o texto a seguir:
“Os Sofistas surgem na Grécia antiga, século V a. C. na passagem da oligarquia para a democracia. São os mestres de retórica e oratória, muitas vezes mestres itinerantes, que percorrem as cidades-estados fornecendo seus ensinamentos, sua técnica, suas habilidades aos cidadãos em geral. Eram relativistas. Sócrates também ensinava nas praças públicas através de perguntas e respostas que despertavam a verdade que está no interior de cada um. Sócrates afirmava que a opinião (doxa) é uma expressão individual, já o conhecimento (episteme) é universal. Desta forma, os sofistas ensina-vam a retórica para convencer aos outros que sua opinião é a melhor e Sócrates ensinava a dialética, que através de questionamentos (só sei que nada sei) levava ao conhecimento verdadeiro” (MAR-CONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 42-48. Adap-tado).
De acordo com o texto acima, Sócrates não era um sofista, pois ele
- A. buscava a verdade da episteme, enquanto os sofistas despertavam a verdade dentro de cada um.
- B. defendia a existência de uma verdade universal, enquanto os sofistas eram relativistas.
- C. ensinava nas praças públicas apenas de Atenas, enquanto os sofistas eram itinerantes.
- D. era cético, seu lema era “só sei que nada sei”, enquanto os sofistas defendiam uma verdade.
- E. persuadia através da retórica de que estava certo, enquanto os sofistas eram dialéticos.
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Leia o texto a seguir:
“Platão distingue o mundo sensível, o dos fenômenos, do mundo inteligível, o das idéias. O mundo sensível, percebido pelos sentidos, é o local da multiplicidade, do movimento; é ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo. O mundo inteligível é alcançado pela dialética ascendente, que fará a alma elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis às idéias unas e imutáveis” (ARANHA, Maria Lúcia de Ar-ruda. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2013, p. 119. Adaptado).
Interpretando o texto acima, a relação da verdade com o mundo sensível e com o mundo inteligível é:
- A. A verdade está exclusivamente nas ideias do mundo inteligível e ela não depende do mundo sensível.
- B. A verdade está exclusivamente no mundo sensível e o mundo inteligível é o mundo dos ideais da imaginação.
- C. A verdade está fora do mundo sensível e do mundo inteligível e só é alcançada pela alma depois da morte.
- D. A verdade está nas ideias do mundo inteligível e é obtida através das experiências no mundo sensível.
- E. A verdade está nas ideias do mundo inteligível e o mundo inteligível é uma cópia do mundo sensível.
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Leia o argumento abaixo:
“Nenhum vegetariano come linguiça de porco. Moby não come linguiça de porco. Portanto, Moby é vegetariano”. Embora todas as proposições do argumento sejam verdadeiras, o argumento em seu conjunto é invá-lido, pois a estrutura formal do argumento comete o erro de ter duas premissas negativas e de duas premissas negativas nada se concluí. Além disso, é lógico que Moby pode não comer linguiça de porco, mas comer outras carnes. (BAGGINI, Julian. Você pensa o que acha que pensa? Rio de Ja-neiro: Zahar, 2010, p. 53. Adaptado).
A partir da leitura do texto acima, a diferença entre verdade e validade é:
- A. Verdade diz respeito a um estado de coisas no mundo e a validade diz respeito à estrutura formal do argumento, à sintaxe.
- B. Verdade diz respeito a conhecer quem é Moby e a validade diz respeito à força de persuasão das proposições.
- C. Verdade diz respeito ao conhecimento científico e a validade diz respeito ao uso de duas pre-missas negativas no argumento.
- D. Verdade diz respeito ao uso correto das regras do argumento e validade diz respeito à sequência usada nas proposições.
- E. Verdade diz respeito somente às premissas usadas e a validade diz respeito ao fato de a con-clusão resultar dessas premissas.
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Leia o argumento a seguir:
Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.
Este argumento lógico foi denominado por Aristóteles de:
- A. Premissa maior.
- B. Premissa menor.
- C. Silogismo analógico.
- D. Silogismo dedutivo.
- E. Silogismo indutivo.
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Leia o texto a seguir:
“Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a esco-lhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais; mas as honrarias, o prazer, a inteli-gência e todas as outras formas de excelência, embora as escolhamos por si mesmas, escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos felizes. Ao contrário, ninguém escolhe a felicidade por causa das várias formas de excelência, nem, de um modo geral, por qualquer outra coisa além dela mesma” (ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Brasília: EdUnb, 1992, p. 23. Adaptado).
De acordo com o texto acima, a felicidade para Aristóteles é o
- A. bem supremo desejado por alguns homens bem-aventurados.
- B. esforço para se alcançar riqueza e estabilidade financeira.
- C. fim último a ser alcançado por todas as ações humanas.
- D. objetivo a ser realizado para só então se ter uma vida honrada.
- E. prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelência.
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Leia o texto a seguir:
“Perguntando se o livre-arbítrio vem de Deus, conclui que sim, sendo que quando se age mal é porque se fez a escolha errada. Santo Agostinho procura assim dar conta da relação entre a natureza humana criada por Deus, a vontade livre que Deus deu ao homem e a possibilidade de o homem escolher entre fazer o bem e o mal. Sem a vontade livre o ser humano não seria responsável por seus atos” (MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. RJ: Zahar, 2007. p.53-54. Adaptado).
Segundo o texto acima, para Santo Agostinho, é fundamental que os homens tenham livre-arbítrio, para que Deus não
- A. dê possibilidade de escolha para o homem.
- B. permita ao homem buscar o mal mundano.
- C. seja o determinador da natureza humana.
- D. seja o responsável pelo mal no mundo.
- E. seja responsável pelo livre-arbítrio humano.
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Leia o texto a seguir:
“Não se nasce mulher, torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico ou econômico define a forma que a mulher ou a fêmea humana assume no seio da sociedade” (BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. v. II. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p. 9. Adaptado).
Com o trecho acima, Beauvoir afirma que ser mulher é uma
- A. determinação biológica da natureza.
- B. pessoa com ovários e útero.
- C. representação da cultura patriarcal.
- D. representação mítica de um ideal.
- E. trabalhadora oprimida economicamente.
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Leia o texto a seguir:
“Para Husserl, a consciência não é uma coisa entre as coisas, não é um fato observável, nem uma substância pensante. A consciência é pura atividade, o ato de constituir essências ou significações, dando sentido ao mundo das coisas. A essência da consciência é ser sempre consciência de alguma coisa, a que Husserl dá o nome de intencionalidade” (CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994. p. 237. Adaptado).
Segundo o texto acima, intencionalidade, para Husserl, é
- A. a essência do mundo contida nos objetos empíricos.
- B. a substância pensante constitutiva material da consciência
- C. o ato da consciência de constituir significações no mundo.
- D. o conteúdo a priori da consciência humana diante do mundo.
- E. o desejo oculto da consciência implícito em toda ação humana.