Terapia Ocupacional - - Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP) - 2020 - UEPA - Técnico de Nível Superior - Terapia Ocupacional
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A) em casos de paralisia e contratura de músculos intrínsecos da mão, pescoço em cisne, paralisia do nervo ulnar e do nervo mediano, são indicadas órteses de posicionamento para manutenção da amplitude de movimento e prevenção de deformidades com posicionamento do punho em extensão, articulações metacarpofalangeanas em mais de 60° de flexão e articulações interfalangeanas em extensão completa.
B) em casos de lesões nervosas, como a lesão traumática do plexo braquial, são indicadas órteses dinâmicas de movimento para estimular o ganho da movimentação ativa para membro superior (ombro, braço, antebraço e punho) e para prevenir a tração do membro superior.
C) em casos de artrite reumatoide é indicada órtese estática de imobilização e posicionamento com punho em posição neutra, metacarpo falangeano em 60º de flexão e Interfalangeano em 30º de flexão.
D) em casos de lesões por queimadura em dedos, são indicados dispositivos como órteses progressivas estáticas e dinâmicas para mobilizar articulações, promover ganho de amplitude e proporcionar alongamento dos músculos intrínsecos e órteses de bloqueio de flexores superficial e profundo dos dedos.
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A) seu corpo de conhecimento e práticas tinha o intuito de minimizar os efeitos da Segunda Guerra Mundial na vida de soldados que se encontravam debilitados física e mentalmente. O primeiro objetivo da profissão era institucionalizar essas vítimas da guerra, garantindo-lhes amparo institucional e social.
B) o primeiro objetivo da profissão era reinserir socialmente as vítimas da guerra, por meio do treinamento de hábitos de autocuidado e da reorganização do comportamento social. A intervenção de terapia ocupacional ocorria a partir da “utilização ativa e intencional do tempo, dividido equilibradamente entre trabalho, repouso, lazer e sono”.
C) a terapia ocupacional se constituiu entre os anos de 1910 e 1929, no contexto americano, em um cenário marcado pela substituição do tratamento moral na psiquiatria e pelo elevado número de ex-soldados com sequelas de guerra.
D) em 1910 foi fundada a National Society for the Promotion of Occupational Therapy (Sociedade Nacional para Promoção da Terapia Ocupacional), posteriormente renomeada American Association of Occupacional Therapy (Associação Americana de Terapia Ocupacional) e, por fim, denominada World Federation of Occupational Therapy – WFOT (Federação Mundial de Terapia Ocupacional)
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A) o Teste Muscular Manual (TMM) é o método mais utilizado na clínica para a mensuração da força muscular, por ser de fácil e rápida execução. Apresenta como desvantagens o alto custo para a utilização na clínica, sendo necessária a aquisição de um equipamento exclusivamente para a mensuração da força muscular.
B) o Teste Muscular Manual (TMM) é um instrumento objetivo, sistemático, que, por apresentar escores mensuráveis e de graduação fixa, tem grande confiabilidade. Especificamente, as suas graduações mais elevadas têm demonstrado altas habilidades de discriminação de indivíduos com variações importantes da força muscular, mostrando uma mensuração adequada da força.
C) um equipamento que também pode ser utilizado na clínica para mensurar a força muscular é o dinamômetro portátil, instrumento que fornece mensurações objetivas, válidas, precisas e sensíveis da força muscular com procedimentos similares aos adotados pelo TMM. Entretanto, quando comparado ao TMM, o dinamômetro portátil tem a vantagem do baixo custo da/para a utilização na clínica.
D) um método alternativo para a mensuração da força muscular no contexto clínico é o Teste do Esfigmomanômetro Modificado (TEM), uma vez que reúne as vantagens do TMM e do dinamômetro portátil, sem apresentar as suas principais desvantagens. O TEM envolve a utilização do esfigmomanômetro aneroide, um equipamento de baixo custo, portátil, facilmente encontrado e comumente adquirido pelos profissionais da área da saúde para mensuração da pressão arterial.
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A) o Teste da Escala de Desenvolvimento Motor – EDM – avalia o desenvolvimento motor de crianças entre 0 e 12 anos de idade. Este instrumento determina o quociente motor específico (obtido por meio da soma dos resultados positivos expressos em meses conseguidos nas provas em todos os elementos da motricidade) e a idade motora específica (obtida pela divisão entre a idade motora geral e idade cronológica. O resultado é multiplicado por 100).
B) o teste de sensibilidade com monofilamento de Semmes-Weinstein objetiva analisar a sensibilidade tátil. O instrumento de avaliação é feito com um goniômetro de náilon. As alteração da sensação tátil podem variar entre leve e grave. Trata-se de um instrumento de alto custo e, por tal motivo, não se encontra disponível nos programas de atenção à saúde oferecidos pelo SUS.
C) a medida da amplitude de movimento articular (ADM) é um componente importante na avaliação física, pois identifica as limitações articulares, bem como permite aos profissionais acompanharem de modo quantitativo a eficácia das intervenções terapêuticas durante a reabilitação. O instrumento mais utilizado pelos terapeutas para medir a ADM é o goniômetro universal. No entanto, há também outros instrumentos capazes de mensurar a ADM, como o dinamômetro isocinético.
D) a ADM de vários segmentos corporais também pode ser mensurada no Teste do esfigmomanômetro modificado (TEM), por meio de um esfigmomanômetro cinético, equipamento computadorizado bastante utilizado para avaliação funcional do sistema musculoesquelético.
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A) os usuários transferem-se da cadeira de rodas de diferentes maneiras, dependendo de sua capacidade física. Diferentes características de cadeiras de rodas podem facilitar essas transferências. Três características que facilitam transferências são tamanho dos pneus, tamanho do acento e tamanho do encosto.
B) com apoios de braços fixos ou os que sigam o contorno das rodas dianteiras, é mais fácil transferir-se da cadeira de rodas pela lateral. Pessoas que ficam em pé para transferir-se da cadeira de rodas podem precisar dos apoios para os braços para ajudá-las a se levantar.
C) para realizar uma boa impulsão, a roda traseira deve ser posicionada de modo que, quando o usuário segurar o alto do aro de impulsão, seu cotovelo esteja dobrado em 45 graus e o apoio para os braços esteja acima da linha do peito.
D) algumas cadeiras de rodas permitem ajustar a posição da roda traseira. A posição da roda traseira afeta a facilidade para empinar a cadeira de rodas. Empinar a cadeira é útil para andar em solo irregular, subir e descer guias ou descer rampas.
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A) ao descer degraus com ajuda, o usuário deve estar de frente, inclinando a cadeira de rodas sobre as rodas traseiras. O assistente faz as rodas traseiras descerem devagar, um degrau por vez. O usuário pode ajudar controlando a cadeira de rodas com os aros de impulsão. Um segundo assistente pode ajudar firmando a cadeira pela frente, segurando na estrutura da cadeira (não no apoio dos pés).
B) impulsionar a cadeira de rodas corretamente requer menos esforço. O impulso deve ser da posição "2 horas" para a posição "10 horas", usando movimentos curtos e fortes para impulsionar
C) para descer rampas, o usuário deve inclinar-se para a frente. Isso ajuda a evitar que a cadeira de rodas caia livremente, de forma descontrolada. Durante o treino, deve haver um assistente atrás, por segurança. Para parar ou descansar, deve-se parar a cadeira de rodas de lado.
D) para subir degraus com ajuda, o usuário deve subir de frente, de modo a visualizar seu trajeto. Deve-se inclinar a cadeira de rodas sobre as rodas traseiras, posicionadas junto ao primeiro degrau. O assistente puxa para a frente e para cima, rolando a cadeira de rodas para cima. O usuário pode ajudar empurrando o aro de impulsão para trás. Um segundo assistente pode ajudar segurando a cadeira de rodas por trás.
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A) o paciente não deve ser posicionado deitado sobre o lado afetado, evitando-se, assim, que deite sobre o ombro, e evitando-se, sucessivamente, seu deslocamento.
B) quando deitado sobre o lado afetado, o braço hemiplégico deve estar flexionado, acompanhando o contorno do corpo, desde a altura do ombro.
C) quando deitado sobre o lado afetado, a perna hemiplégica deve estar com leve extensão de joelho.
D) quando deitado sobre o lado afetado, deve utilizar apoio (travesseiro) para a perna não afetada, que deve estar com leve flexão de quadril e joelho.
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A) a Lei Nº 8.856, de 1º de março de 1994, que define a Jornada de Trabalho dos Profissionais Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais em prestação máxima de 40 horas semanais de trabalho.
B) Decreto-Lei Nº 938, de 13 de outubro de 1968, que trata das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, fixando como atividade privativa do terapeuta ocupacional executar métodos e técnicas terapêuticas e recreacional com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade mental do paciente.
C) a Resolução Nº 495, de 18 de dezembro de 2017, que regulamenta a atuação do terapeuta ocupacional em práticas integrativas e complementares de saúde, tais como hipnose e yoga.
D) a Resolução nº 491, de 20 de outubro de 2017, que disciplina a atuação profissional da Terapia Ocupacional, o Desporto e o Paradesporto.
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A) Os Fatores específicos: são fatores que estão além do poder de observação do terapeuta ocupacional, seja no olhar ou na escuta terapêutica, é através do papel mediador da relação terapeuta x paciente x atividade que se aplica a graduação, ou seja, no momento da intervenção.
B) Fatores Comuns: são fatores que interferem na aplicação da atividade de forma positiva ou negativa, que podem ocorrer no período de adaptação do setting escolhido.
C) Análise de Material e Ferramenta: refletem o comportamento e as relações do indivíduo com o meio. Demarca um ponto, o início o meio ou fim de uma situação.
D) Análise Aplicada: representa os objetivos do diagnóstico ocupacional para pessoa atendida. Objetivos de trabalho a serem estimulados, visando a potencializar o sujeito como um todo.
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A) o respeito pela dor – quando a dor atingir seu nível máximo, não sendo possível suportá-la, a atividade deve ser modificada.
B) a distribuição da carga em mais de uma articulação, priorizando a distribuição nas pequenas articulações, de modo a usar o maior número possível de articulações e não sobrecarregar as maiores.
C) ) a redução da força e o esforço necessário para fazer alguma atividade mudando a forma de fazê-la, usando dispositivos adaptados ou reduzindo o peso dos utensílios.
D) a regulação do seu dia, equilibrando momentos de atividade e repouso, alternando tarefas leves e pesadas e fazendo atividades em um ritmo mais lento.