Questões de Enfermagem

O HumanizaSUS – Política de Humanização do SUS – tem como finalidade promover mudanças no modelo de atenção e gestão com foco nas necessidades dos cidadãos, na produção de saúde e nos processos de trabalho que valorizem os trabalhadores (BRASIL, 2004). A Política de Humanização no nível da Atenção Básica tem como diretriz a seguinte ação:
    A) desenvolver projetos de saúde para pessoas e comunidades do SUS que considerem as políticas intersetoriais e as necessidades de saúde.
    B) incentivar práticas curativas de saúde centradas na realização de exames e na utilização de medicamentos previstos nos protocolos assistenciais.
    C) estabelecer formas de acolhimento que promovam o conforto para os profissionais, a diminuição das filas e os encaminhamentos para os níveis do sistema.
    D) assumir compromissos com as intervenções em saúde, quando necessárias, com vistas a aumentar o grau de responsabilidade visando à redução de custos na atenção em saúde.
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Para implementar ou implantar a Política de Humanização do SUS nos diferentes níveis de atenção, de acordo com as orientações de Brasil (2004), consideram-se as seguintes iniciativas:
    A) ampliar o diálogo entre os profissionais e desses com os gestores; limitar o diálogo entre os profissionais e a população para minimizar conflitos e fortalecer o compromisso com o sujeito e seu coletivo.
    B) implantar, incentivar e fomentar os Grupos de Trabalho de Humanização com planos de ação definidos; estimular práticas resolutivas e racionalizar adequadamente o uso de medicamentos com vistas a reduzir as práticas de intervenções desnecessárias.
    C) realizar reformas prediais, atualizar parque tecnológico das instituições e implantar pesquisa de satisfação do profissional.
    D) orientar os clientes sobre as normas e rotinas dos serviços, pois deverão seguir com rigor independente de seus conhecimentos e culturas e promover privacidade e conforto de acordo com a realidade dos serviços.
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A eliminação da sífilis congênita é objetivo brasileiro há décadas. Apesar dos avanços, a complexidade dos fatores que interferem na cadeia de transmissão permanece enquanto desafio para os serviços de saúde. Nesse aspecto, o Ministério da Saúde (2015) lançou o Caderno de Boas Práticas, que compreende ações exitosas desenvolvidas em vários estados da federação. Dentre essas ações destaca-se a seguinte:
    A) em Vitória da Conquista, realizam-se campanhas específicas para a execução das triagens de HIV e sífilis com a disponibilização de testes exclusivamente para gestantes. Essa iniciativa tem se revelado uma estratégia eficaz para atingir boa parte da população vulnerável.
    B) em Londrina, constitui-se Grupo de Trabalho Sífilis multidisciplinar composto especificamente por médicos, assistentes sociais e psicólogos, além dos representantes do Comitê de Mortalidade Materna e Infantil.
    C) no Estado da Bahia, foram criadas estratégias inovadoras de eliminação da Sífilis, dentre estas a administração de Penicilina pelos profissionais de Enfermagem, desde que na presença de médicos habilitados e com todos os insumos possíveis para suporte nos casos de choque anafilático.
    D) no município de São Paulo, antes de se aplicar a penicilina na atenção básica, utiliza-se um questionário e a realização de teste de sensibilização. Caso a alergia não seja descartada após a aplicação do questionário e do teste de sensibilização, a paciente é encaminhada para a Imunologia do Hospital das Clínicas para dessensibilização, se necessário.
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O Sarampo é uma doença viral aguda grave, que atinge principalmente crianças menores de cinco anos de idade, desnutridas e imunodeprimidas. De acordo com o Boletim Epidemidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS, 2019), neste ano foram notificados 49.613 casos suspeitos de sarampo. Desses, foram confirmados 10.429 (21,0%), sendo 8.235 (79,0%) por critério laboratorial e 2.194 (21,0%) por critério clínico epidemiológico. Foram descartados 19.647 (39,6%) casos e permanecem em investigação 19.537 (39,4%). Considerando que a doença é caracterizada como um problema de saúde pública brasileiro, é correto afirmar que
    A) a transmissão do sarampo ocorre entre as pessoas através de gotículas de salivação expelidas por tosse, fala, espirro ou respiração próxima. Nesse sentido, as únicas formas de evitar a doença é lavar as mãos, proteger o nariz e a boca com lenços e manter distância das pessoas durante a respiração e a fala.
    B) os sintomas da doença são febre e tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal estar. Em torno de oito dias, podem aparecer manchas vermelhas nos braços e tórax que se espalham pelo corpo.
    C) a vacinação contra a doença é indicada conforme as situações de dosagem e faixa etária: dose zero, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano. Primeira dose: crianças que completarem 12 meses. Segunda dose: aos 15 meses de idade. Última dose, por toda a vida.
    D) a vacinação nos adultos segue as seguintes recomendações: quem tomou uma única dose entre 1 a 29 anos não precisa tomar outra dose da vacina. De 30 a 49 anos, apenas uma dose.
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Os estudos de Barp M. Carneiro VSM; Amaral KVA; Pagotto V e Malaquias SG (2018) revelam que o Enfermeiro tem papel relevante na avaliação e prevenção do Tromboembolismo Venoso (TEV). Dentre as atribuições desse profissional está a seguinte:
    A) o enfermeiro realiza a avaliação de risco de TEV, intervenções mecânicas e físicas e ensina os pacientes sobre TEV.
    B) o enfermeiro, enquanto líder da equipe de enfermagem, é o responsável primário pela prevenção do TEV, cria as metas de cuidados, controla e avalia o desempenho da equipe multiprofissional com relação às ações realizadas e reprograma novas ações em casos de necessidade.
    C) o enfermeiro deve elaborar e seguir um fluxo de cuidados estabelecido em protocolo assistencial para prevenção de TEV. Quanto mais rigoroso e complexo for esse fluxo de avaliação de risco dos pacientes internados, maiores serão a adesão dos profissionais e a garantia dos cuidados de prevenção de TEV.
    D) o enfermeiro deve elaborar planos de cuidados para prevenção de TEV somente nos períodos trans e pós-operatório recente ou nos casos de traumas, pois estudos mostram que 60% dos casos provêm de pacientes hospitalizados em pós-operatório.
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A Resolução Cofen nº 567/2018 regulamenta a atuação de enfermagem no cuidado aos pacientes com feridas. Dentre os conteúdos dos artigos que tratam essa Resolução, é correto afirmar o seguinte:
    A) Art. 2º- o enfermeiro tem autonomia para abertura de Clínica/Consultório de Prevenção e Cuidado de pessoas com feridas, respeitadas as competências técnicas e legais.
    B) Art. 3º- cabe ao enfermeiro coordenador ou responsável técnico pelos serviços de Enfermagem a participação na avaliação, elaboração de protocolos, seleção e indicação de novas tecnologias em prevenção e tratamento de pessoas com feridas.
    C) Art. 4º- cabe aos Conselhos Regionais de Enfermagem adotar as medidas punitivas necessárias caso o Enfermeiro não atue frente aos cuidados com feridas e não faça cumprir os requisitos desta Resolução.
    D) Art. 5º- cabe ao enfermeiro cumprir as prescrições médicas para realização de curativos de acordo com a fase de cicatrização das feridas.
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A Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013, do Ministério da Saúde institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) em razão da magnitude que os Eventos Adversos têm no Brasil. No âmbito dos objetivos específicos estabelecidos nessa Portaria, considera-se a seguinte recomendação:
    A) promover a produção de cartazes distribuídos por todas as instituições em que constem os passos do Programa Nacional de Segurança do Paciente e processos de aprimoramento da equipe de Enfermeiros gestores e assistenciais de enfermagem sobre segurança do paciente.
    B) estimular a cultura de segurança com ênfase no aprendizado e aprimoramento organizacional, engajamento dos profissionais na prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas seguros, incluindo os processos de responsabilização individual.
    C) produzir e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente exclusivamente para profissionais de saúde que atuam em instituições de saúde. O assunto segurança do paciente não deve ser atividade curricular no ensino técnico, na graduação e na pós-graduação na área da saúde.
    D) promover e apoiar a implementação de iniciativas direcionadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária elaborou Nota Técnica - GVIMS/GGT nº 03/2017 sobre Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de saúde. Dentre tais práticas, que agregam ações e registros em prontuário, estão as seguintes:
    A) realizar avaliação de risco em pacientes idosos, crianças, emagrecidos e aqueles que apresentam potencial de risco para desenvolver Lesão por Pressão; realizar avaliação dos riscos antes e durante a internação duas vezes por dia de pacientes submetidos à pressão por dispositivos, como cateteres, tubos e drenos três vezes ao dia.
    B) promover para o paciente o uso de colchão especial, almofadas e/ou de coxins para redistribuir a pressão; apoiar travesseiros, coxins ou espumas na altura da panturrilha, a fim de erguer os pés e proteger os calcanhares; prover higiene corporal, mantendo a pele limpa e seca.
    C) hidratar diariamente a pele do paciente com produtos conforme prescrição médica; fazer balanceamento hídrico e estimular hidratação oral de acordo com o resultado do balanço hídrico; estimular a umidade da pele, quando necessário.
    D) trocar o paciente de posição a cada meia hora para reduzir a pressão local; orientar a equipe multiprofissional sobre a prevenção e o tratamento das lesões por pressão.
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Um dos seis Passos de Segurança do Paciente, determinados no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), é
    A) identificar primeiro e último nome do paciente.
    B) melhorar a comunicação entre enfermeiros e técnicos de enfermagem.
    C) melhorar a segurança dos médicos no ato de prescrever e dos profissionais de enfermagem durante a administração de medicamentos.
    D) assegurar a cirurgia em local de intervenção, procedimentos e pacientes corretos.
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A Resolução 564/2017 do Conselho Federal de Enfermagem aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. O capítulo III trata das proibições, dentre as quais está a seguinte:
    A) Art. 98- Publicar resultados de pesquisas que identifiquem o participante do estudo e/ou instituição envolvida, sem a autorização prévia.
    B) Art. 69- Utilizar o poder que lhe confere o cargo para possibilitar a diversidade de opiniões, ideologias políticas visando a facilitar as relações institucionais, o trabalho em equipe e o exercício profissional.
    C) Art. 79- Prescrever qualquer tipo de medicamentos, exceto em situações de emergência.
    D) Art. 89- Indisponibilizar o acesso às informações e a documentos para terceiros que não estão diretamente envolvidos na prestação da assistência de saúde ao paciente, pois todos têm direito às informações.
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